Adoração foi o ponto forte do bloco Sal da Terra no sábado

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Sábado de Carnaval, dia do primeiro desfile do bloco Sal da Terra no circuito Batatinha. Que rufem os tambores e soltem fogos de artifícios pelo ar! O exercito de Deus avança para marchar nas ruas do Pelourinho. Após uma oração abençoada, unção com óleo e uma limonada turbinada, a banda Sal da Terra, acompanhada pela banda de sopro e uma turma alegre, deu a largada na Ladeira da Independência.

O povo, como sempre, usou a estratégia de utilizar muitas cores, chapéus e tudo que é adereço para atrair a atenção do povo. E mais uma vez contamos com o reforço dos irmãos da Bola de Neve, que fez diferença no trabalho. Eles ajudaram na percussão e hastearam uma linda bandeira em todo percurso. Dessa vez, a arte da bandeira tinha uma composição visual com as bandeiras de Israel e da Bahia e um leão, simbolizando Jesus Cristo, o Leão da Tribo de Judá.

O lema do bloco “Jesus é a nossa Alegria” foi visto por todo público que assistiu o desfile, tanto por conta do Abadeus, como pela faixa que estava à frente do bloco. Afinal, de contas, Ele é o motivo do projeto. O Pelourinho estava lotado, o nome dEle foi glorificado.

Após o desfile, a roda de capoeira no palco da Praça da Fé atraiu a atenção de muitas pessoas. Cantando e tocando cantigas tradicionais que se adequam à vida cristã e composições com mensagens que exaltam a Jesus, o grupo Carvalho de Moré fez lindas apresentações com capoeiristas mirins, jovens e adultos. O trabalho vem mostrando o quanto a nossa cultura pode ser utilizada em favor da proclamação do Evangelho.

O show da noite contou com coreografias e dramas do Ministério Equilíbrio, que mais uma vez contagiam a multidão com apresentações de alta qualidade, figurinos e atuações brilhantes. Já o grupo de teatro Elohim encenou uma peça que mostrou com muita clareza as consequências negativas para a vida dos que desobedecem aos princípios de Deus. O bloco contou ainda com a atuação do grupo paraibano Boca na Rua, um parceiro do projeto, que fez lindas apresentações de malabares, dança urbana, break e muito mais. Com agilidade, talento e unção, a turma abriu uma roda na Praça da Fé e interagiu com o público, alcançando vidas para Jesus.

O show de Waguinho foi uma festa geral. Com aquele jeito de pagodeiro e elogiando o povo baiano, o cantor aos poucos foi atraindo o público e a Praça da Fé virou um local de adoração. O repertório escolhido foi composto de músicas bem conhecidas pelo público evangélico e secular, como “Raridade” e “Ninguém Explica Deus”, e de repente todos foram envolvidos pela atmosfera de louvor, com mãos estendidas, canto uníssono, palmas e muitos pulos de alegria.  O cantor ainda convidou Pastor Bira para fazer coreografias no palco e guiar os passos do pessoal… Nosso líder, sempre a postos, encarou o desafio. Já a Pastora Elisângela intercedia pelo amado no meio da multidão.

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E o povo recebeu a Palavra. Entre eles, Helena, que já foi evangélica e foi ao Carnaval se divertir. Quando viu o show na Praça da Sé, se aproximou e passou a assistir. Ela foi convidada ao palco por Waguinho para receber um CD e voltou para Jesus, confessando publicamente a sua decisão. O bloco fez festa, e o céu fez coro com a gente.

Finalizando a programação, foi realizado o toque do shofar, um dos mais antigos instrumentos de sopro utilizados pelo homem e utilizado pelos judeus, que significa chamada ao arrependimento.

“O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho”. Mc.1:15