Bloco Sal da Terra celebra a remissão da cultura soteropolitana

Como cidadãos de Salvador, cidade majoritariamente negra e herdeira de uma rica cultura que veio da África, vemos um mover específico de Deus nesta terra. Soteropolitanos redimidos, que deixaram para trás o espírito de escravidão, entregam a música, a arte, a dança Àquele que nos transformou em filhos, o autor de toda beleza digno de receber a adoração. 

Assim fazemos com a banda Sal da Terra. Como o nosso ritmo samba-reggae, conhecido e admirado por todo mundo, envolvemos o Pelourinho todos os anos durante o Carnaval, transformando-o em um local de adoração a Deus. Neste lugar, conhecido pelas atrocidades que foram feitas aos negros escravizados, anunciamos o som da liberdade conquistada na cruz por Jesus. Que arma poderosa Ele nos deu! Quem pode resistir à música contagiante dos nossos tambores? Uma explosão de alegria, celebração e extravagância mostra ao mundo a força da adoração que esta terra tem. 

Em 2020, tivemos mais expressões de cultura afro-brasileira durante o Impacto de Carnaval. O ministério Equilíbrio fez releituras do maculelê, utilizando em todo percurso grimas (bastões) instrumentos característicos da arte marcial, que foram muito bem apropriados no ambiente do Pelourinho. Além disso, em todos os anos o grupo desenvolve coreografias de ritmos como axé, pagode, entre outros. 

Outra grande novidade neste ano foi a participação da Pastora Márcia Santos, que fez números de dança afro no palco da Praça da Fé, mostrando toda a beleza e riqueza que existe nessa expressão cultural. Ela estava acompanhada do marido Emerson Santos e do filho Emerson Augusto Santos, que atuaram como percussionistas e quem a assistiu pôde perceber que em seus passos leves e em sua expressão corporal ela transmitia a  alegria de ser filha de Deus. Márcia tem levado tão a sério a sua vocação que tem investido em conhecimento na área. É especialista egressa do curso profissionalizante da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e pesquisadora em dança afro e cultura popular pelo Instituto Afro Brasileiro de Artes, Cultura e Educação (Iabace), instituição vinculada ao Conselho Internacional de Dança CID/Unesco. 

Podemos citar ainda as rodas de capoeira que já foram realizadas durante muitos anos pelo grupo Carvalho de Moré e que, em breve voltará ao palco, unindo toda sua ginga, criatividade e riqueza, uma arma muito poderosa para a evangelização.

Um revolução cultural está acontecendo nesta cidade, você pode perceber? Jesus vai redimir todas as nossas expressões culturais e o mundo vai conhecer a adoração que a nossa gente sabe fazer. Há um grande avivamento em ação e Salvador vai contribuir com a sua parte no mover que Deus está derramando sobre a nossa nação. Você vai fazer parte disso? 

Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos. Ef. 1:4, 5 e 9.

Confira a entrevista da Pastora Elisângela Coelho sobre a remissão da cultura de Salvador: